Saturday 4 April 2009

FLY / 0150

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1 comment:

White Flower said...

É simples e ganha imenso com isso.
Adorei, principalmente "Trouble Comes Knocking".
Li uma "crítica" sobre ele e não resisti em colocar aqui.
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A fina linha traçada por Taylor Kirk é de tal maneira aprazível, que o resultado do seu trabalho é uma sublime paisagem desenhada a carvão, um pequeno cosmos, um minúsculo mundo pintado a preto e branco, onde a eficácia da sua música, responde através de uma banal equação, em que os dois factores fundamentais são o tradicional e a simplicidade.
Um canadiano a cantar blues desta forma tão intensa, não é certamente uma coisa comum, mas a verdade é que Taylor Kirk liberta o seu lado espiritual, conjugando-a com exactidão com a vertente folk de cariz terrena, desta química musical surge um ambiente onde o religioso e pagão se cruzam, sem nunca se tocarem.
A abertura de Timber Timbre é feita com “Demon Host“ onde um energético piano vai descobrindo os diversos panoramas circundantes; “Lay Down In The Tall Grass” percorre o mesmo caminho de quem sofreu as amarguras de uma vida dura, caminho esse feito de dificuldades e dores múltiplas, mas onde a esperança é um farol que ilumina cada um dos nossos passos; “I Get Low” é uma ladainha acompanhada por um longínquo órgão, numa sequência trágico/magica; Com “Trouble Comes Knocking” Kirk demonstra todo o seu enorme potencial artístico, é o tema onde melhor veste a roupa de blues-man, vestimenta essa que lhe serve na perfeição.
Timber Timbre é fortemente cinematográfico, cria climas musicais onde facilmente se edificam paisagens rurais, usa para isso um hipnotismo muito próprio, centrado na voz e na forma arrastada como trata todos os instrumentos. Taylor Kirk é um nome a tomar em consideração para o futuro.


- by António Antunes, in Penso Sonoro -
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Foto sublime...