Tuesday 8 December 2009

Pandora's Box

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New line on the blog.
Songs that don't fit in Fly Songs.
Will be posted periodically a compilation CD.
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Nova rubrica no blog.
Canções que não cabem nas Fly Songs.
Será postado periodicamente um CD de compilação.
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Pandora era a filha primogênita de Zeus que, aos nove anos de idade, recebeu de presente do seu pai o colar usado por Prometeu que lhe foi retirado ao pagar a sua pena por roubar o fogo dos deuses. Pandora arranjou uma caixa para pôr o colar, a mesma caixa em que ela guardou a sua mente e as lembranças do seu primeiro namorado, cujo nome era Narciso. A caixa podia apenas guardar bens de todo o tipo, com exceção de bens materiais. Como o colar era um bem material, auto destruíu-se. Para Pandora o colar tinha um valor sentimental, o que a fez chorar por muitos dias seguidos sem parar. Como a caixa guardava lembranças com a intenção de sempre as recordar ao "dono", Pandora sentia-se sempre triste. Tentou destruir a caixa para ver se ela se esquecia do facto, mas não funcionou, a caixa era fruto de um grande feitiço, que a impedia de ser destruída. Então, aos trinta e seis anos, matou-se. Não aguentou viver mais de vinte e sete anos com aquela "maldição".

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A caixa de Pandora é uma expressão muito utilizada quando se quer fazer referência a algo que gera curiosidade, mas que é melhor não ser revelado ou estudado, sob pena de se vir a mostrar algo terrível, que possa fugir de controle. Esta expressão vem do mito grego, que conta sobre a caixa que foi enviada com Pandora a Epimeteu. Pandora foi enviada a Epimeteu, irmão de Prometeu, como um presente de Zeus. Prometeu, antes de ser condenado a ficar trinta mil anos acorrentado no Monte Cáucaso, tendo, todos os dias, o seu fígado comido pelo abutre Éton, alertou o irmão quanto ao perigo de se aceitar presentes de Zeus. Epimeteu, no entanto, ignorou a advertência do irmão e aceitou o presente do rei dos deuses, tomando Pandora como esposa. Pandora trouxe uma caixa (uma jarra ou ânfora, de acordo com diferentes traduções), enviada por Zeus na sua bagagem. Epimeteu acabou por abrir a caixa, liberando os males que haveriam de afligir a humanidade dali em diante: o trabalho, a doença, a loucura, a mentira e a paixão. No fundo da caixa, restou a Esperança (ou segundo algumas interpretações, a Crença irracional ou Credulidade). Com os males liberados da caixa, teve fim a idade de ouro da humanidade.

2 comments:

augusta said...

belíssimas, estas imagens e a simbologia da 'caixa'..

adoro todos os teus posts

White Flower said...

Ora aqui está uma prova em como às vezes não é bom desafiar os Deuses...
Imagens maravilhosas.
Vou gostar desta nova "rúbrica".